quarta-feira, outubro 25, 2006

DJANIRA da Motta e Silva 1914-1979

Morando no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, optou decisivamente pela pintura através da convivência com pintores como Emeric Marcier, Dacosta, Arpad Szenes, Vieira da Silva e Jean-Pierre Chabloz, entre outros. Em 1942 participou pela primeira vez do Salão Nacional de Belas Artes. Viajou para Nova York, Paris e mais tarde à Rússia. De volta ao Brasil, percorreu o Planalto Central e o Norte, documentando usos e costumes populares. Integrou importantes mostras coletivas no Brasil e no exterior, tendo participado da Bienal de São Paulo de 1953. No início da década de 70, adotou o hábito de irmã leiga da Ordem Carmelita. A seu respeito, escreveu Jayme Maurício: Grande e magnífica Djanira, pintora da alma pura que transforma banalidades em grandes emoções, e de um nada exterior cria uma imensa riqueza interior, pintora de anjos e santos, de negros e brancos, de plantas e cafezais sem fim, das ruas da velha Parati e da paisagem carioca, dama ilustre deste Brasil subdesenvolvido, capaz, entretanto, de uma Djanira." (Correio da Manhã, 9 de maio de 1967) Das exposições mais recentes de sua obra no Rio de Janeiro, merecem destaque as de 1996, no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, de 1997, no Museu Nacional de Belas Artes (Djanira e a Azulejaria Contemporânea).